No dia 12 de maio, é comemorado o Dia do Enfermeiro, uma homenagem feita à Florence Nightingale, nascida na mesma data, em 1820 – em Florença, Itália –, e falecida em 13 de agosto de 1910, na cidade de Londres. Ela é considerada por muitos como a mãe da enfermagem moderna, por quebrar paradigmas em relação ao papel da mulher na sociedade e promover de forma impactante a reestruturação da arte de cuidar das pessoas e salvar vidas.
Devido à sua jornada incrível e inspiradora, elaboramos este conteúdo para explicar os principais pontos de sua trajetória. Confira!
Tempos de infância e juventude
Florence Nightingale veio de uma família rica e britânica, seu pai era dono de terras, e sua mãe pertencente à família de mercadores. Mesmo em um lar tradicional, não concordava com os parâmetros sociais impostos na época, que determinavam que as mulheres deveriam ser somente esposas dedicadas.
Quando jovem, começou a visitar os moradores de cidades próximas que estavam enfermos e em condições insalubres. Isso a deixou preocupada e mobilizou devido ao tratamento médico oferecido às pessoas mais pobres, que eram tratadas com descaso dentro dos hospitais.
Então, aos 14 anos, ela decidiu que seu chamado era cuidar dos doentes, decisão que não foi apoiada por sua família, já que era uma profissão desenvolvida por mulheres pobres ou pertencentes às instituições religiosas.
Início na área da enfermagem
Florence, com 31 anos de idade, se matriculou no curso de treinamento no Instituto de Diaconisas de Kaiserwert. Logo depois, dirigiu-se a hospitais em Dublin e Edimburgo, conhecendo diferentes técnicas de tratamento. Contudo, foi no hospital Lariboisiére, em Paris, que encontrou alternativas para cuidar das pessoas, disponibilizando a exposição dos pacientes à luz e ao ar fresco.
Dessa forma, escolheu a Teoria Miasmática, que entendia que os locais ventilados e com muita luz contribuíam para o tratamento de diversas doenças e que os males poderiam ser naturais de ambientes sujos e com pouca iluminação. Isso proporcionou uma melhora considerável da saúde, tendo em vista que a maioria dos locais não tinha o mínimo de condições.
Guerra da Crimeia
Foi durante a Guerra da Crimeia que Florence desempenhou sua função mais decisiva e que geraria o reconhecimento que tem nos dias atuais. Isso porque o exército britânico não aceitava a admissão de enfermeiras, atrapalhando os cuidados fornecidos aos combatentes.
As notícias relativas às más condições de tratamentos para os feridos chegaram à Inglaterra, forçando o Ministro a implementar estratégias para limpar a má reputação do exército sobre o assunto. Então, solicitou que Florence reunisse uma equipe para auxiliar as tropas militares.
Com esse trabalho, ela se tornou uma das figuras de maior destaque, voltando à Inglaterra como uma heroína e com muitos festejos, além de ser reconhecida como a mãe da enfermagem moderna.
Dama da Lâmpada
Mesmo com uma pequena equipe na guerra, com trabalho duro, uso dos equipamentos necessários e luta contra a negligência médica, o local se tornou adequado para atender os feridos, o que diminui consideravelmente as mortes. Florence foi reconhecida pelo jornal de Londres The Times como a “Dama da Lâmpada”, já que ela se dirigia a todas as enfermarias carregando uma lanterna nas mãos.
Além da sua atuação na Guerra da Crimeia, foi referência na saúde pública, sendo consultada a respeito das formas de administrar hospitais de bases militares na Guerra Civil Americana, oferecer consultoria para o saneamento básico de combatentes e civis na Índia e fundar uma escola de enfermagem.
Fundação da escola de enfermagem em Londres
Devido às sequelas provocadas por doenças contraídas na Guerra da Crimeia, Florence precisou finalizar seu trabalho de enfermagem nos hospitais. Durante o tempo que ficou acamada, criou, em Londres, o plano referente à Escola de Enfermagem do Hospital St. Thomas, em 1859. Os conteúdos eram compostos de atividades teóricas e práticas, com foco no cuidados aos pobres.
Obras publicadas
Entre as principais obras de Florence Nightingale está “Notas sobre questões que afetam a saúde, eficiência e Administração Hospitalar do Exército Britânico”, criada com fundamento da vivência adquirida na Guerra da Crimeia. Além disso, escreveu, até os 80 anos – idade em que foi afetada por cegueira definitiva –, em torno de 200 obras, descrevendo todas as suas experiência e seus entendimentos sobre a enfermagem, falecendo em 13 de agosto de 1910.
Agora você já conhece a linda trajetória de Florence Nightingale, mãe da enfermagem moderna, e como seu papel foi importante para o cuidado com as pessoas, a profissionalização da enfermagem e a definição de características inerentes a um bom profissional.
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